sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

um sentimento complexo


Por vezes sentimos-nos vazios e incompletos, por vezes nos sentimos perdidos numa escuridão avassaladora e sem fim, tentamos achar uma solução e tudo que encontramos são mais dificuldades e pedras no caminho. Sentimos-nos sozinhos e solitários mesmo envoltos a muitas pessoas.
Minha alma gritante clama por uma resposta que nunca chega, essa insuportável dor transpassa de minha alma e escorre por meus olhos sem aviso. Não sei até quando meu coração suportará tal golpe do destino.
O que mais magoa é saber que essa dor pode não passar e talvez nem cicatrizar, o que poderá amenizar essa dor é o tempo. E o tempo é muito vago para quem espera, severamente angustiante para quem padece aos poucos, e demasiado longo para quem sofre .

A deriva


Sinto-me á deriva num mar calmo e sem vento, onde nada acontece, onde só ficaram as lembranças do que um dia já aconteceu. Porque será?
Sem rumo, parada no meio do nada, sem saber que sentido tomar. Pensei em retomar o sentido anterior que antes eu conhecia, mas isso não é mais possível.
E agora ? Faço o que ?
Tinha um destino marcado, mas por algum motivo, esta parecendo que eu estou me desviando da rota, parece que estou perdida e sem uma bússola para me ajudar.
Parece que me enfiei num redemoinho e estou tentando sair dele, mas não sei como.
As vezes temos um farol que nos ajuda... nos ajuda a caminhar, nos ajuda nas dificuldades, nos ajuda a superar nossos medos e nos ajuda a pular os obstáculos da vida.
Mas e se esse farol de repente se vai, desaparece ou se apaga sem ao menos dizer o porque ?

O sentido de deriva é como uma dor angustiante, de algo impensável, de morte certa, num mar calmo.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Lágrimas de Sangue

Hoje uma saudade incomum maltratou meu espírito.
Senti que meu sangue congelava,
Minha carne endurecia,
Meu peito parecia estar se dilacerando.
Tremia sob um sol de verão.
Um mal estar foi tomando conta de mim.
E aos poucos eu não sabia o que acontecia.
Sentia-me mal!
Gotas de sangue pingavam de meus olhos,
A sua ausência já destruiu minhas veias e coração.
Minhas lagrimas estão vermelhas,
E minha paz, negra.
Por que naquele ultimo abraço
Você levou minha alma junto?
Hoje, olhando para a carta que você escreveu,
Não sei o que sinto.
Não é aquele sentimento de antes,
Mas também não é total indiferença.
Hoje, vendo o que suas palavras dizem,
Percebo que você sempre viveu em entrelinhas,
se escondendo e tentando fujir dos seus próprios sentimentos e medos.
Não consigo olhar pra trás e dizer que não valeu a pena,
pois cada segundo a teu lado foi essencial para minha felicidade.
cada palavras de amor foram como brasas ardentes.
Foi dai que percebi que a saudade que senti e sinto, é por você não estar aqui. 

Observando as montanhas


Peguei-me chorando no meio de uma noite escura e vazia de verão ao observar uma foto de uma montanha. Pareceu-me loucura a principio, porém tentava incansavelmente entender a confusão de sentimentos borbulhantes dentro de mim naquele instante.
Olhava aquela montanha de todos os ângulos, observando cada gotícula de neve e cada centímetro de grama verde tentando entender a magnitude e magnificência de cada detalhe ali proposto. Peguei-me a apreciar cada minúsculo e distinto detalhe que deixamos muitas vezes passar.
Estava a chorar não por causa das montanhas em si, mas por causa do significado que isso tinha em minha vida.
Eu nunca havia achado tempo para observar a beleza das pessoas e muito menos para observar seus pequenos e belos detalhes, e isso me deixou triste. Se por um instante eu pude fazer isso com uma imagem, porque me era tão difícil transpor essa fascinação para as pessoas a minha volta? Porque isso me era demasiado difícil?
São aparentemente perguntas sem explicação.
Porém agora sei em qual direção andar, as montanhas me ensinaram a valorizar cada mínimo detalhe, cada leve expressão e cada delicado toque de um vento. As montanhas me ensinaram a valorizar um sorriso, me ensinaram que a verdadeira beleza está na simplicidade com que cada coisa acontece e me ensinaram a direcionar meus olhos para uma nova direção que nem eu mesma sabia que existia.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Thumbs up if it already happened with you

Você aprende a diferença...


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos, e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendemos que os amigos mudam.
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida, são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas que o ajuda a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve, e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários vocês celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, Se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ponte da saudade

         
Tenho saudades daqueles tempos!
Tempos de paz;
Tempos de guerra;
Tempos de infância.
Tenho saudade de nossa fraternidade!
De nosso amor fraterno;
De nossas brigas fraternas;
De nossa dependência fraterna.
Tenho saudade do nosso futuro!
Do nosso futuro planejado;
Do nosso futuro inesperado;
Do nosso futuro desconhecido.
Tenho saudade dos nossos desabafos!
De ouvir você desabafar;
De você me ouvir desabafar;
De rirmos dos nossos desabafos.
Tenho saudade do seu sorriso!
Das suas lágrimas;
Das suas meninices;
Dos seus momentos;
Da sua inocência;
Do seu mau humor;
Do seu bom humor;
De te fazer sorrir;
De te irritar...
Enfim...
Tenho saudades de você!!

A luz da lua


Te admiro.Você brilha aí, tão longe de tudo, de todos. Solitária. Não sente medo? Não, mas nem sinta: aqui em baixo as coisas são tão piores, que nem a vida melhora. Tem de tudo, de amor à ódio, de solidão à superlotação. Se bem que, se tratando do que falo, seu lugar é privilegiado. Assiste à casais românticos e suas juras eternas, poetas sonhadores e suas rimas fracas, algumas discussões que, depois de pazes refeitas, nem existem mais. Gente que chora, e te olha, como quem pede uma iluminação divina. Outros que dormem, e te ignoram, mas talvez porque hajam nebulosidades, nuvens, ou o eclipse. Por vontade própria, só com muita frieza para não notar esse seu brilho incandescente. Verdade, verdade.

E assistes à quase tudo isso, intacta em seu posto. Lugar de sentido. Se sente também sozinha? Alguns te visitam às vezes, és o sonho de consumo de outros tantos, mas acho que viver em você, ninguém vive. Meio como amor, que a gente tenta pescar e tirar a sorte grande, mas acaba por devolver ao mar sendo grande demais, muito pesado, ou incompatível com nossa voracidade atroz. Assim, que habita em nós, apenas o sentimento do outro. As lembranças de outras mentes. Isso seria então, amor. O que a gente sente, é então um presente ao próximo. E não tão suficiente assim, para nós mesmo. Você me entende, eu sei. São apenas visitas, e nada mais. Ficam umas almas, regressam outras, mas para sempre: nada. Entendemos-nos só de nos olharmos, cumplicidade quase total. De sentimentos, irmãs.
Quando cansar, qualquer dia, troque comigo. Não sou assim tão branquinha, nem brilhante, mas faria um ótimo trabalhado sumindo quando me fosse pedido, e iluminando tantas emoções submersas. Apagaria quando necessário, ou então, contra minha vontade. Não escutaria as estrelas, eu sei. Seus egos imensos, e ataques de importância e mortes lentas, não são assim tão confiáveis. Apenas o mar como amigo talvez, os rios, as águas, que é pra não ficar completamente à mercê. Refletir neles deve ser uma beleza, um espelho de vivacidade. Bonito de se ver, estando dentro de tal fenômeno. Lindo!
Então, co-irmã, qualquer dia é só pedir, uma aviso basta. Ou que me transporte para o seu colo, sua luz, que me deseje um caminho seguro e então, iluminado. Por você, por alguém aí de cima. Te ver já me acalma e manda mensagens quietas, pensamentos reveladores; nem mesmo eu imaginava existir nos rios aqui de dentro. E que me encontre, ou ajude, nesses dias de insônia sobretudo, me tire a inquietação que é natural - mesmo que, em sonho. Arrivederce, lua.

eu, minha alma e o Senhor


Oh parte intocável, inexata,extensa e ilimitada de mim.
Habita em mim o concavo misterioso da alma, que me revela segredos e coragens nunca antes alcançados.
Permanecemos assim, eu em minha alma e ela em mim. Completamos um ao outro, ela no ar da graça e na intervenção ousada de quase explodir, e eu na pobre covardia de pausa-la, como se puxasse o freio de um cavalo pronto para a largada. É a minha constante necessidade de preocupar-me em satisfazer o que está por fora, esse tipo de vontade cria muros ao redor da alma, a impede de voar.
Ela me conhece. Eu estou todo desenhado detalhadamente nela, cada defeito e qualidade, cada cílio, cabelo, desejo,pecado. Eu não a conheço, não posso. Estou para alma como meus olhos para as estrelas do firmamento, ela me encanta, me eleva, me faz querer não parar de olha-la e contempla-la, estou sempre em contato com ela, porém, me é impossivel conhece-la por completo.
Só há uma pessoa capaz de compreender totalmente minha alma e faze-la render-se por completo no mar de paixão e amor que lhe oferece. Ela pula Nele, como eu quando criança corria para pular na cama feita que exalava cheio gostoso de amaciante e lençol limpinho.  Minha alma pula em Deus.
Quando eu não tenho reservas, quando eu não construo a muralha da dúvida, ela se lança por completo no colo de Deus. E assim ficamos os três: Deus, minha alma e eu. Um que se entrega para o outro, um que aprende do outro, um deitado sobre o peito do outro, ouvindo o palpitar orquestral do coração alegre por se sentir acolhido e amado. Compreendido.
Ah que desejo em meu peito, de doar-se por completo, quero libertar minha alma para corrermos juntos até voar o mais alto céus em busca do acolhedor, do amado.
Deixa ela voar. Deixa a alma voar.
“A alma que mantém coesa minha substancia, pérola no concavo da concha, vai entregar-se um dia por completo.”

O esforço é necessário


Você já parou para observar como a borboleta sofre para chegar a ser o que é?


Certo dia, uma pequena abertura apareceu no casulo. Um homem sentou-se e, por várias horas, ficou observando a borboleta e a forma de como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela já havia avançado o mais que podia, e não conseguiria ir mais longe. O homem decidiu ajudar a borboleta: pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem e fossem, então, capazes de suportar o corpo que iria se firmar com o tempo. Mas nada disso aconteceu. A borboleta passou o resto da sua vida rastejando, com um corpo murcho e com as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, com sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado, e o esforço necessário para a borboleta passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas tornando-a pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. É por esta razão que:

Quando pedimos Força e Paciência , Deus nos dá Dificuldades para nos fazer fortes e compreensivos.


Quando pedimos Sabedoria, Deus nos dá Problemas para resolver.

Quando pedimos Coragem, Deus nos dá Perigo para superar.
Quando pedimos Amor, Deus nos dá pessoas com Problemas para ajudar.
Quando pedimos Favores, Deus nos dá Oportunidades.

Na maioria das vezes, não recebemos nada do que pedimos, mas recebemos tudo o que precisávamos.
Aqueles que olham para a crise com as lentes do pessimismo, quase sempre são destruídos por ela. Só os otimistas conseguem enxergar oportunidades onde os pessimistas só vêem dificuldades. Se você deseja vencer em tempo de crise, aprenda a fazer uma leitura positiva e otimista das adversidades da vida.

William Penn disse: “Sem dor, não há vitória; sem espinhos, não há trono; sem fel, não há glória; sem cruz, não há corôa”.

Caminhei Caminhando


Por mais que você lute, enquanto não chegar a sua hora , você não irá vencer.
Aprendi que por mais que você se esforce, nunca chegará a lugar nenhum sem amor.
Aprendi que às vezes as lágrimas valem mais do que mil sorrisos. Hoje aprendi que chorar vale a pena.
Aprendi que por mais que você corra, você não chegará lá se não tiver dado o 1º passo, porque as vezes corremos, mas sem destino algum e nem sequer sabemos para onde ir.
Na vida aprendi que muitos gostam das coisas que você tem, e não de você de fato. Tenho medo de tantas coisas. Às vezes até de ser feliz. Dizem que a felicidade de podre dura pouco, eu infelizmente sou a prova viva de que isso realmente acontece pois senti isso na pele.  Aprendi que todas as coisas acontecem no seu devido momento, então tento poupar minhas energias para a hora que a guerra de fato chegar e bater a minha porta, me trazendo mais formas de aprendizado.